Loucura
Lília livre-me de mim mesmo.
Sei que ultimamente tenho escrito merdas.
Também sei que essa merda ela releva.
Sei que isso me livra da queda.
E talvez isso não seja tão merda, quanto estou pensando.
Lília livre-me do meu pensamento.
E das coisas que minto.
Apesar que a minha loucura seja o meu maior talento.
Que as vezes me sufoca, pois, as vezes não sei o que sinto.
Lília livre-me do meu afogamento.
Nunca vou entender o meu entendimento.
O que escrevo talvez não faça sentido.
Pois eu não faço.
Lília livre-me desse meu aprisionamento.
Porque a água é tão intensa que me afogo.
O frio queima igual o fogo.
Porém o gelo está no fundo.
Lília me liberte dessa prisão que se chama mundo.
Melhor dizendo, liberte-me do meu próprio submundo.
Que é tão sombrio e imundo.
Mas, muitas vezes me sinto inspirado.
Pela a mesma coisa que me torna incapacitado.
Não toma a consciência de ser certo.
Lília liberte-me da minha incompetência.
Pois o meu futuro é incerto.
E o meu destino com tendência.
Lília liberte-me dessa minha intensidade.
Lília liberte-me dessa minha infantilidade.
Lília leve a minha futilidade.
Lília leve essa mortalidade.
Liberte os meus pensamentos e traga outros.
Liberte a minha angustia, e aprisione a minha felicidade.
Liberte os meus medos e a minha tristeza.
E aprisione a minha fragilidade.
Autor: Lucas Fernando Oliveira Duarte.
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